"É tempo de se falar, mostrar e compartilhar o conhecimento das mulheres, de uma maneira mágica, mística. É tempo de as mulheres descobrirem mais sobre seus próprios mistérios - seus processos de mesntruação e nascimento e os ciclos de suas emoções. É tempo de compartilhar isso com os homens. Muitas mulheres dizem: 'O que posso compartilhar? Eu mesma não compreendo.' Bem, é tempo de elas se voltarem para dentro de si mesmas e dizer: 'O que é isto que estou sentindo? Se tivesse de explicar a alguém o que é ser uma mulher, o que diria? O que posso fazer para me tornar mais como deusa num corpo de mulher - mais uma criadora de magia?' A Deusa interior é aquela que sabe - que leva informação de um sistema para outro."

Terra: Chaves Pleiadianas para a Biblioteca Viva - Barbara Marciniak

DouLar

Doula é uma ocupação muito antiga. Remete às cumadres, tias, vizinhas e mães que acolhiam e acolhem as mulheres de suas comunidades antes, durante e depois da chegada de uma nova vida neste mundo. A palavra Doula é grega, e significa 'mulher que serve'. Hoje, ela é usada para designar as profissionais que se ocupam de auxiliar mulheres grávidas físico e emocionalmente durante a gestação, parto e puerpério.

Eu me tornei Doula por uma dança da Vida. Fui sendo guiada pelas sincronicidades até que, quando eu menos esperei, já estava envolvida completamente neste Universo da maternidade e parto.

Convivi desde pequena com as histórias dos partos de minha mãe, abarrotadas de um prazer imenso sobre o ser mãe, mulher e poder parir pela vagina. Quando eu perguntava sobre a dor, ela me respondia: "Era tanto prazer e felicidadade, minha filha!", sempre enfatizando este aspecto acima de qualquer outro. Minhas 2 avós tiveram seus partos em casa com parteiras curiosas, cada uma trazendo mais de 10 filhos ao mundo. Hoje brota em mim a vontade de resgatar com elas tais partos e as figuras destas mulheres com mãos e corações de deusas e senhoras  dos dois mundos!

Mesmo convivendo com estas histórias, eu sempre olhei pra cesárea como uma alternativa. Sempre fui molenga pra dor, mas ao mesmo tempo sempre tive muito medo de cirurgia. Minha mãe teve sua última filha por uma cesárea eletiva pra poder "ligar as trompas", e as filmagens deste último parto dela sempre me causaram embrulho e uma mistura de sentimentos durante as poucas vezes que assisti .

Hoje percebo que a desconexão de meu corpo e de minha sexualidade, bem como os padrões sociais, me colocavam a questionar o parto fisiológico e a dor tão necessária. Ainda não tive filhos, mas quando engravidar quero passar pelo processo transformador de ter meu corpo como canal de conexão entre os mundo da terra e do além.

Até lá, disponibilizo mãos e coração para ajudar mulheres que queiram vivenciar a gravidez e o parto de forma mais respeitosa. Se quiserem saber mais sobre meus serviços de doula, entrem em contato pelo e-mail biabarbalho@gmail.com .



- Doula treinada na Maternidade Leide Morais e capacitada pela Médica Edilsa Pinheiro e Instrutora Regine Marton (Enfermeira Obstetra, Doula e Parteira Domiciliar).

* Atende particular: Acompanhamento pré, peri e pós parto com apoio físico e emocional, auxiliando à nível informacional de forma contínua durante todo o processo.
* Participa de plantões voluntários na Maternidade de Felipe Camarão. 
- Co-fundadora e membro diretor da R.A.M.A. (Rede de Apoio à Maternidade Ativa) e idealizadora/co-organizadora do Projeto Ciranda Grávida (www.redematernidadeativa.blogspot.com)

- Bióloga, permacultora, artesã-educadora e focalizadora de vivências femininas.

Currículo Bia Barbalho