Sangue que escorre a cada mês, o mesmo sangue que se esvai do útero depois de nove voltas lunares ao redor da azul Terra. Azul de longe, mas ocre por dentro!!!
Devaneios existenciais de uma Filha em busca do parir-se, ser Mãe de si mesma, para então engravidar/fertilizar no gozo com/do Outro.
"É tempo de se falar, mostrar e compartilhar o conhecimento das mulheres, de uma maneira mágica, mística. É tempo de as mulheres descobrirem mais sobre seus próprios mistérios - seus processos de mesntruação e nascimento e os ciclos de suas emoções. É tempo de compartilhar isso com os homens. Muitas mulheres dizem: 'O que posso compartilhar? Eu mesma não compreendo.' Bem, é tempo de elas se voltarem para dentro de si mesmas e dizer: 'O que é isto que estou sentindo? Se tivesse de explicar a alguém o que é ser uma mulher, o que diria? O que posso fazer para me tornar mais como deusa num corpo de mulher - mais uma criadora de magia?' A Deusa interior é aquela que sabe - que leva informação de um sistema para outro."
Terra: Chaves Pleiadianas para a Biblioteca Viva - Barbara Marciniak
terça-feira, 22 de maio de 2012
Odor Ocre de Sangue
Sangue que escorre a cada mês, o mesmo sangue que se esvai do útero depois de nove voltas lunares ao redor da azul Terra. Azul de longe, mas ocre por dentro!!!
sábado, 19 de maio de 2012
vou ter saudade desse bicho sangrador mensal
que inda sou
que mata os homens de mistério
Vou ter saudade desse lindo aparente impropério
desse império de gerações absorvidas
Desse desperdício de vidas
que me escorre agora mês de maio.
Ensaio:
Nesse dia vou querer a vida
com pressa
menos intervalo entre uma frase e outra
menos respiração entre um fato e outro
menos intervalos entre um impulso e outro
menos lacunas entre a ação e sua causa
e se Deus não entender, rezarei:
Menos pausa, meu Deus
menos pausa."
Elisa Lucinda
domingo, 13 de maio de 2012
Prece à Avó Lua
domingo, 6 de maio de 2012
Lua Cheia de Touro
acontece numa Lua Cheia?
A Lua Cheia é o dia do mês em que a oposição entre o Sol e a Lua dinamiza toda a força do eixo zodiacal, isto é se o Sol está no signo do Touro, como agora, então a Lua está no signo de Escorpião. Touro e Escorpião – Estes dois signos da tradição ocidental representam a vida e a morte. A força e a abundancia da existência, do viver, do nutrir; por outro lado a morte, o desapego, a transformação profunda.
Na tradição Budista, dizem que Buda se iluminou nesta Lua. Isto é que ele compreendeu profundamente o processo efêmero da vida e sua transmutação; é o festival de Wesak, que corresponde à iluminação de Buda. Buda descobriu através da profunda meditação o ser luminoso que nos habita e que está numa dimensão que não conhece o efêmero. Buda descobriu que esta vida que levamos é exatamente o ponto de encontro do Espírito Eterno que nos habita com o Corpo Material e Efêmero que tem data e hora certa para terminar sua trajetória.
Vida e Morte – Eros e Thanatos – Touro e Escorpião; a dança dos símbolos nos lembrando que a Vida é agora, nenhuma garantia para depois. O depois é domínio da transformação, do desapego, da Morte. Dizia um mestre budista: “Eu posso ver o futuro de todos vocês!”; a platéia ficou agitada e ele completou; “todos vocês um dia vão morrer!” e riu gostosamente.
A Lua Cheia é o momento em que temos a oportunidade de receber a conexão com o Sol daquele mês, daquele signo. Portanto através do filtro de Escorpião onde se encontra agora a Lua, recebemos toda a energia e o significado de Touro, onde se encontra o Sol. É hora de receber o “Maná”; o alimento espiritual e ao mesmo tempo celebrarmos a vida que temos, celebrarmos os cheiros, as flores, as comidas, os prazeres, o amor, o sexo, os vinhos, as sedas. É hora de “acordar” e sentir gratidão, as flores são belas e seus perfumes são para atrair pássaros e insetos que as polemizem; no entanto nos foi dada a capacidade de apreciar sua beleza e seus perfumes; não é fantástico?! Gratidão por esta natureza tão linda que podemos desfrutar; e que se bobearmos vai desaparecer pelas nossas “obras”.
Feliz Lua Cheia com prazer, gratidão e amor; iluminem-se!
por Maurice Jacoel