"É tempo de se falar, mostrar e compartilhar o conhecimento das mulheres, de uma maneira mágica, mística. É tempo de as mulheres descobrirem mais sobre seus próprios mistérios - seus processos de mesntruação e nascimento e os ciclos de suas emoções. É tempo de compartilhar isso com os homens. Muitas mulheres dizem: 'O que posso compartilhar? Eu mesma não compreendo.' Bem, é tempo de elas se voltarem para dentro de si mesmas e dizer: 'O que é isto que estou sentindo? Se tivesse de explicar a alguém o que é ser uma mulher, o que diria? O que posso fazer para me tornar mais como deusa num corpo de mulher - mais uma criadora de magia?' A Deusa interior é aquela que sabe - que leva informação de um sistema para outro."

Terra: Chaves Pleiadianas para a Biblioteca Viva - Barbara Marciniak

quarta-feira, 15 de maio de 2013

28 voltas ao redor do sol e, pimba, estou á deriva! Flores abrem, pássaros cantam, chuva cai, raio seca, mandioca cresce, sangue desce...E eu, caraca, voltei ao mesmo lugar! Feito criança, me ponho em posição fetal, busco as tetas de minha Mãe Primal e anseio voltar ao Ventre da Mãe Cósmica, Aquela que Tudo Sabe e que Tudo É. 

Vivo de/com/nas máscaras e no fundo acredito (ou acreditava?) Ser Aquela que ainda virá a Ser, que anseia Ser. São minhas muletas, e agora aprendo sobre desapegar-se e viver sem esses amados rostos. Aprendo a ser livre em inteireza. Aprendo a desaprender. Aprendo, aprendo, aprendo. Aprendiz Sou e eternamente Serei. 

Retornos, retornos, retornos. Como o Sol eu retorno. Re-vejo-me ao revesso, avesso transverso. Feto, bebê, criança, (mal)criada, púrbere, donzela, adolEssência, princesa, plebéia, cortesã, mulher, anciã...

Mestra de mim mesma, guardiã eterna da sabedoria ancestral. Quando ela virá à tona?Quando se manifestará através de minhas mãos e coração? Acaso já é e eu não a vejo, não a sinto? Ou me apego no futuro, perfeccionista que Sou ou acredito Ser? 

Agora, aqui, presente dos deuses e deusas que é este momento, cada instante, cada inspiração-expiração,  cada batida do coração! 

Ah, mãos na terra, muda de alface me muda e reconecto-me ao primal que me habita! Pois as transformações são constantes, montanhas-russas pulsantes e em um pulso, já não sou mais aquela ferida menina...

Cintos afivelados e apertados: retorno de Saturno, aí vou Eu! ;)

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