"É tempo de se falar, mostrar e compartilhar o conhecimento das mulheres, de uma maneira mágica, mística. É tempo de as mulheres descobrirem mais sobre seus próprios mistérios - seus processos de mesntruação e nascimento e os ciclos de suas emoções. É tempo de compartilhar isso com os homens. Muitas mulheres dizem: 'O que posso compartilhar? Eu mesma não compreendo.' Bem, é tempo de elas se voltarem para dentro de si mesmas e dizer: 'O que é isto que estou sentindo? Se tivesse de explicar a alguém o que é ser uma mulher, o que diria? O que posso fazer para me tornar mais como deusa num corpo de mulher - mais uma criadora de magia?' A Deusa interior é aquela que sabe - que leva informação de um sistema para outro."

Terra: Chaves Pleiadianas para a Biblioteca Viva - Barbara Marciniak

quinta-feira, 2 de maio de 2013

"Olhou o mundo ao seu redor, como se o enxergasse pela primeira vez. Belo, era o mundo! Era variado, era supreendente e enigmático! Lá, o azul; acolá, o amarelo! O céu a flutuar e o rio a correr, o mato a eriçar-se e a serra também! Tudo lindo, tudo misterioso e mágico! E no centro de tudo isso achava-se ele, Sidarta, a caminho de si próprio. Todas essas coisas, esses azuis, amarelos, rios, matos, penetravam nele pela primeira vez, através dos seus olhos. Já não eram feitiço do Mara, Deixavam de ser véu da Maia. Não havia mais aquela multiplicidade absurda, casual, do mundo dos fenômenos, desprezados pelos profundos pensadores brâmanes, que rejeitam a multiplicidade e esforçam-se por achar a unidade. O azul era azul, o rio era rio, e, posto que, nesse azul e nesse rio abrangidos por Sidarta existisse, escondida, a idéia da unidade, o Divino, era, contudo, peculiar do Divino, ser amarelo aí e azul lá, céu ali e mato acolá, e também ser Sidarta, aqui, neste lugar. O sentido e a essência não se encontravam em algum lugar atrás das coisas, senão em seu interior, no íntimo de todas elas."

Sidarta,  de Herman Hesse. 

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