Acho que é por isto que eu me identifico com as mulheres parindo. Existe um 'quê' de fêmea nelas e junto uma crua dualidade que as permite chorar de dor e de alegria ao mesmo tempo, falar que não aguentam mais quando estão de fato aguentando e o podem ainda, gritar e logo em seguida silenciar com os olhos fechados. Eu me vejo nelas; mesmo não tendo passado por este momento, há algo que nos une e é este ser primitivo que sinto pulsar em mim, bem como as muitas crianças que já carrego em meu ventre, gestando constantemente, e que algumas vezes alcançam a superfície e brincam de esconder com minhas anciãs protetoras, se libertando em guerras de água e comida em plena quarta-feira na cozinha da casa mais linda da cidade. Nossa, como eu sou feliz!
Devaneios existenciais de uma Filha em busca do parir-se, ser Mãe de si mesma, para então engravidar/fertilizar no gozo com/do Outro.
"É tempo de se falar, mostrar e compartilhar o conhecimento das mulheres, de uma maneira mágica, mística. É tempo de as mulheres descobrirem mais sobre seus próprios mistérios - seus processos de mesntruação e nascimento e os ciclos de suas emoções. É tempo de compartilhar isso com os homens. Muitas mulheres dizem: 'O que posso compartilhar? Eu mesma não compreendo.' Bem, é tempo de elas se voltarem para dentro de si mesmas e dizer: 'O que é isto que estou sentindo? Se tivesse de explicar a alguém o que é ser uma mulher, o que diria? O que posso fazer para me tornar mais como deusa num corpo de mulher - mais uma criadora de magia?' A Deusa interior é aquela que sabe - que leva informação de um sistema para outro."
Terra: Chaves Pleiadianas para a Biblioteca Viva - Barbara Marciniak
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Como as aves...
Acho que é por isto que eu me identifico com as mulheres parindo. Existe um 'quê' de fêmea nelas e junto uma crua dualidade que as permite chorar de dor e de alegria ao mesmo tempo, falar que não aguentam mais quando estão de fato aguentando e o podem ainda, gritar e logo em seguida silenciar com os olhos fechados. Eu me vejo nelas; mesmo não tendo passado por este momento, há algo que nos une e é este ser primitivo que sinto pulsar em mim, bem como as muitas crianças que já carrego em meu ventre, gestando constantemente, e que algumas vezes alcançam a superfície e brincam de esconder com minhas anciãs protetoras, se libertando em guerras de água e comida em plena quarta-feira na cozinha da casa mais linda da cidade. Nossa, como eu sou feliz!
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