"É tempo de se falar, mostrar e compartilhar o conhecimento das mulheres, de uma maneira mágica, mística. É tempo de as mulheres descobrirem mais sobre seus próprios mistérios - seus processos de mesntruação e nascimento e os ciclos de suas emoções. É tempo de compartilhar isso com os homens. Muitas mulheres dizem: 'O que posso compartilhar? Eu mesma não compreendo.' Bem, é tempo de elas se voltarem para dentro de si mesmas e dizer: 'O que é isto que estou sentindo? Se tivesse de explicar a alguém o que é ser uma mulher, o que diria? O que posso fazer para me tornar mais como deusa num corpo de mulher - mais uma criadora de magia?' A Deusa interior é aquela que sabe - que leva informação de um sistema para outro."

Terra: Chaves Pleiadianas para a Biblioteca Viva - Barbara Marciniak

terça-feira, 27 de março de 2012

Sobre (in)certezas in(certas)

Minha bolsa pesada e cheia de certezas engessadas caiu, escorregou entre meus dedos magros feito água que passa e é corpo. Fui obrigada, e resisto ainda, a enterrar minhas certezas. Agora, não estou certa de nada, e em momentos há um mix de falta de fé e medo, com alegria e leveza por estar menos e ser mais.

Os dias oscilam. Ora vejo luz, sou ela e me inundo em seus cabelos cheios de vida. Ora sou poço fétido, mergulho nele, brincando com a lama de minhas entranhas.

Este blog quis vir a ser por um motivo que se perdeu no meio do caminho, e se encaminhou pra outro lugar, e agora tá inerte, sem o borburinho de vida que tanto almejo pros meus dias. Estou recebendo uma chuva de incertezas vinda de baixo e de cima, e meus cabelos e pés se encharcam dia-a-dia no mistério de estar e ser vida.

Por aqui eu caminho devagar, me permitindo ser criança, sapo, 2 gatos e 4 gatas, jerimum, pé de limão, acerola, milho, feijão, doce de leite, nuvem que parece algodão doce, lua nova que parece sorriso,  suco de beterraba com maracujá, cheiro de sândalo inundando a casa, grão de lentilha germinado, e flor de cacto! Ah, floriram duas, em dias alternados, e pareciam (são!) mandalas proferindo o (meu) desabrochar que há de vir e já está sendo todo dia.

Eu havia esquecido como era minha letra à mão e agora estou preferindo escrever em um belo caderno de capa dura e verde, com uma fita dourada. Fico ausente mais tempo, o suficiente e necessário. Até lá, publico devaneios de outrens, para nutrir meus próprios vôos pelos mundos infindáveis do ser espírito.

Amor,



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