"É tempo de se falar, mostrar e compartilhar o conhecimento das mulheres, de uma maneira mágica, mística. É tempo de as mulheres descobrirem mais sobre seus próprios mistérios - seus processos de mesntruação e nascimento e os ciclos de suas emoções. É tempo de compartilhar isso com os homens. Muitas mulheres dizem: 'O que posso compartilhar? Eu mesma não compreendo.' Bem, é tempo de elas se voltarem para dentro de si mesmas e dizer: 'O que é isto que estou sentindo? Se tivesse de explicar a alguém o que é ser uma mulher, o que diria? O que posso fazer para me tornar mais como deusa num corpo de mulher - mais uma criadora de magia?' A Deusa interior é aquela que sabe - que leva informação de um sistema para outro."

Terra: Chaves Pleiadianas para a Biblioteca Viva - Barbara Marciniak

terça-feira, 12 de março de 2013

e que bom seria se assim eu visse o mundo todos os dias...


Cores se mesclam no céu e a vida dos seres inanimados aparece, saltando os olhos. Parede, prédio, carro, faixa, cadeira, banco, tudo ganha um toque especial, vira poesia ou algo do tipo. Não sei se de fato é, ou os óculos que optei por usar os fazem assim, mas a verdade é que a vida aparece nos lugares mais inusitados quando estamos presentes e atentos. Para além do verde das árvores, dos pássaros cantando, das flores que se destacam no meio do cinza, o próprio cinza ganha cores – tons de laranja, amarelo, azul e lilás. Em dias de sol se pondo (e que bom que são todos os dias!) um amigo me descreve em detalhes a vida que via nas cores. Sem olhar para o céu, de olhos fechados e sentada na beira do mar, sentia meu corpo arrepiar com a imagem que criava (e como é bom criar imagens!). Tem dias que vejo com os olhos da alma (e que bom seria que fossem todos os dias!)! Aqueles olhos para o qual não há óculos nem lentes, apenas a serenidade de olhar para o horizonte de prédios enfileirados e ainda assim vê e sentir a beleza cortando da ponta à ponte, a urbe agitada. Os olhos da alma vão além do físico, eles além de ver, sentem, tocam, e sempre beijam por onde seus cílios passam. Eu adoro olhar com os olhos da alma. Eu adoro quando eles se sobressaem à razão, e no silêncio mostram sua sabedoria – a contemplação tão necessária em dias acelerados, as pausas de Carlos Drummond que nos permitem sentir o alaranjar de cada coisa viva e morta nesta terrinha. É, eu gosto dessa coisa de viver! Inefável ter a possibilidade de fazer/ser diferente a cada sol nascente - sol poente. Indescritível ter a honra de ver/sentir/quase tocar luas nascendo, mar-imensidão, cantoria de passarinho, asas de borboletas batendo (e que bom seria ouví-las!), chuva caindo lá fora, desabrochar de flores de dentro e de fora. Me falta palavras e elas nunca poderiam descrever a gratidão que inunda meu ser! Mãe Divina sabe, e eu sinto a presença Dela todo dia se manifestando por meio dos sons, cores, sorrisos e situações que se apresentam, para que eu lembre sempre do que é essencial e esqueça o que estiver me levando em caminhos que divergem do Amor. Pois é a vida manifestação constante do Amor Divino, dentro e fora de nós!

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