"É tempo de se falar, mostrar e compartilhar o conhecimento das mulheres, de uma maneira mágica, mística. É tempo de as mulheres descobrirem mais sobre seus próprios mistérios - seus processos de mesntruação e nascimento e os ciclos de suas emoções. É tempo de compartilhar isso com os homens. Muitas mulheres dizem: 'O que posso compartilhar? Eu mesma não compreendo.' Bem, é tempo de elas se voltarem para dentro de si mesmas e dizer: 'O que é isto que estou sentindo? Se tivesse de explicar a alguém o que é ser uma mulher, o que diria? O que posso fazer para me tornar mais como deusa num corpo de mulher - mais uma criadora de magia?' A Deusa interior é aquela que sabe - que leva informação de um sistema para outro."

Terra: Chaves Pleiadianas para a Biblioteca Viva - Barbara Marciniak

sábado, 26 de novembro de 2011

Violência Obstétrica é contra a Vida


O dia da blogagem coletiva foi ontem, 25 de novembro - Dia Internacional da NÃO VIOLÊNCIA contra a Mulher

Feministas e ativistas do parto humanizado no Brasil se uniram em um manifesto virtual para mostrar sua indignação frente á Violência Obstétrica, um tipo de violência que acontece todo dia e toda hora nos hospitais públicos e privados do nosso país e que é vista pela maioria das pessoas como procedimentos de rotina, seja porque não têm informações para questionar tais procedimentos, seja porque aprenderam que eles são necessários de serem realizados, seja porque a saúde em nosso país é desumana mesmo...

Mas todo dia é dia de combater e gritar ao silêncio impune das atrocidades praticadas na assistência ao parto, que é a primeira assistência á vida que um ser encontra quando chega a este mundo. E ele não precisa chegar com pressa, através de uma cesárea eletiva com justificativas injustificáveis; ele não precisa ser ajudado com ocitocina sintética, a que sua mãe produz é mais que necessária; ele não precisa de uma episiotomia para que sua cabecinha e corpo passe pela vagina de sua mãe, a Natureza é sábia e o tônus muscular deste local também; ele não precisa que sua mãe fique deitada e sim que ela caminhe e encontre a posição que lhe seja mais agradável, pois será exatamente esta que o ajudará em sua jornada para chegar aqui. Ele não precisa de muitos outros procedimentos desnecessários, nem muito menos sua mãe que é desrespeitada corporalmente e enquanto mulher ao ser impedida de dá a luz com dignidade e liberdade, ao ter que raspar seus pêlos e lavar seu intestino pela conveniência de outras pessoas, ao ter que ouvir comentários esdrúxulos que a impede de ser sentir acolhida e protegida e, assim, se entregar ao momento do parto.

Me pergunto onde foi que o elo se quebrou, o elo entre nós e nossos ancestrais que viam e sentiam este momento como algo sagrado e digno de entrega e respeito. Me pergunto onde vamos parar com tantos profissionais de saúde praticando tais atos de violência dia a dia e pouco sendo feito; com tantas mulheres entregando seus processos de partos a tais profissionais por não terem informações que a nutram de poder para se sentirem donas de seus partos, e assim, questionar, negar, escolher. Me pergunto, o quê posso fazer para melhorar tudo isto? Caminho, um dia descubro...

Amor,



2 comentários:

July disse...

Linda poeta, bela mulher!

)O( Julia Luah )O( disse...

Também participei dessa blogagem, esperava maior repercução, mas enfim...trabalho de formiga...rs
Passei pra deixar meus parabéns, amei o blog e sua forma poética de se expressar..Beijos e bençãos.

www.doulanatural.blogspot.com